Incentivos criados para promover uma maior apreciação da comida, melhorar a qualidade das refeições e da produção
Com o grande aumento de alimentos industrializados e produzidos em larga escala, as pessoas se acomodaram em consumir refeições prontas, os famosos “Fast-Food” e com isso vieram consequências prejudiciais à toda cadeia alimentícia, desde a produção até o consumo. O movimento Slow Food surgiu em contrapartida, com a necessidade de disseminar uma alimentação consciente entre as pessoas de todo o mundo.
Para que o conceito fosse compreendido de forma geral e explícita, independente da localidade dos adeptos, foram criados três princípios básicos e interligados para classificar os alimentos de acordo com o movimento e são eles: bom, limpo e justo.
Primeiramente se defende a qualidade do produto em todos os seus aspectos, como a aparência impecável, o sabor e o aroma ideais e as boas condições nutritivas do alimento. Esse quesito depende basicamente da competência do produtor e das condições da plantação, que não devem alterar de forma alguma sua naturalidade.
A agricultura deve ser praticada de forma sustentável, com respeito ao ambiente e com condições conscientes de plantio, processamento, comercialização e consumo. O ecossistema deve ser preservado em cada uma das etapas, garantindo a saúde de todos os envolvidos no processo.
Outro ponto importante no movimento é a garantia dos direitos na produção dos alimentos, uma remuneração adequada e justa, de acordo com cada região e os métodos utilizados no processo, além das condições de trabalho dos produtores que devem ser respeitadas.
Os benefícios do Slow Food são inúmeros e um deles é a garantia de um futuro de qualidade para as próximas gerações. Com os preceitos estabelecidos todos podem contribuir, com suas escolhas e comportamentos, para um processo de alimentação consciente.