VIAJANDO PELOS VINHOS DE PORTUGAL: TAYLOR’S

Criada há mais de três séculos, em 1692, a Taylor’s é uma das mais antigas casas de comércio do vinho do Porto do país.

A longa e ininterrupta tradição familiar da empresa permitiu dar continuidade e clareza de missão, ambos atributos essenciais de qualquer grande casa de vinho do Porto. Permitiu ainda aprimorar as habilidades e conhecimentos necessários para produzir os melhores Portos, sendo estes constantemente refinados à luz da experiência que é passada de geração em geração.

As sucessivas gerações, com a sua experiência, têm-se empenhado em apurar os conhecimentos e a capacidade de produzir vinhos do Porto cada vez melhores.

Respeitada como um produtor de vinhos do Porto envelhecidos em madeira e detém uma das maiores reservas de vinhos raros envelhecidos em casco, da qual se destacam os distintos vinhos do Porto Tawny de idade. A casa também é conhecida como a criadora do LBV ( Late Bottled Vintage ), um estilo no qual a empresa foi pioneira e do qual continua a ser o principal produtor.

Sediada no Porto, a Taylor’s se preocupa em preservar o ambiente único da região do Douro através da promoção de uma viticultura sustentável e responsável, se preocupa em minimizar o impacto do negócio usando de métodos e técnicas sustentáveis em termos ambientais.

Indo além do modelo premiado de vinha sustentável, o grupo conseguiu avanços nos campos da energia renovável, gestão de resíduos e tratamento de efluentes, estando empenhado em monitorizar e melhorar os resultados nestas e noutras áreas de forma continuada.

 

Bolo-Rei: tradição portuguesa

A receita está presente nas mesas da terrinha entre o Natal e Dia de Reis e carrega consigo uma história de crença religiosa

Portugal é um país muito religioso, é possível perceber isso pelos monumentos famosos que são, em sua maioria, as igrejas. Assim como a religião é levada a sério por lá, os costumes e tradições aprendidos também atravessam gerações e são praticados pelos portugueses até hoje, como é o caso do Bolo-Rei, que como o próprio nome diz, faz referência aos três reis magos.

A história conta que o bolo representa os presentes levados por Gaspar, Belchior e Baltazar para o Menino Jesus, em celebração ao seu nascimento. Cada elemento refere-se a um dos presentes, a casca firme do bolo representa o ouro, as frutas cristalizadas são como a mirra e, por fim, seu aroma remete-se ao incenso.

Feito em uma forma arredondada e com furo no meio, a massa é branca e macia, misturada às frutas cristalizadas e secas, finalizado o bolo lembra uma coroa com pedras preciosas.

A lenda conta ainda que, assim que souberam do nascimento de Jesus, os reis disputaram para ver quem iria presentear o Menino primeiro. Pretendendo acabar com a discussão, um padeiro escondeu uma fava no interior do bolo, sendo o primeiro a entregar o presente aquele que a encontrasse. Porém, não não se sabe o relato certo de qual dos três reis magos foi o contemplado.

A tradição da fava foi mantida por algum tempo, depois modificada por um pequeno objeto metálico que era inserido na massa. Mas, por questão de segurança, esse costume deixou de ser praticado. Somente o festivo Bolo-Rei, que celebra o nascimento de Jesus, é ainda feito por inúmeras famílias de Portugal.

Essa é mais uma curiosidade da terrinha que eu trago para vocês, espero que tenham gostado, em uma próxima eu volto para ensinar como preparar essa receita à moda portuguesa. Enquanto isso, espero a visita de vocês aqui no Restaurante Vila Chã!

A relação de amor entre Portugal e o café

Assim como os brasileiros, os portugueses também sabem apreciar a tradicional bebida.

As características do café são peculiares e reúnem muitos admiradores, desde o cheiro inconfundível a longas distâncias, à temperatura que aquece principalmente os dias frios. Muitos brasileiros não abrem mão da bebida logo ao acordar para iniciar a rotina e sabem de uma coisa? Os portugueses também são grandes apreciadores do café, mas possuem algumas diferenças no consumo.

Aqui no Brasil estamos acostumados a preparar o café em casa, já as cafeterias portuguesas vivem lotadas, porque os lusos têm o hábito de passarem em um café após as refeições.

Logo de manhã ou ao longo do dia, o fato é que compartilhamos mais essa paixão em comum, mas se for visitar a terrinha é preciso saber como pedir seu café para não se surpreender com o que lhe for servido.

As denominações da bebida são um pouco diferentes por lá, então vou deixar algumas dicas para você acertar na sua próxima viagem e não deixar o cafezinho de lado.

Se você é aquele apaixonado por um expresso, precisa saber que em Portugal ele é conhecido como bica, o nome engraçado carrega uma história engraçada também. “A Brasileira” é uma cafeteria famosa na terrinha, logo no começo servia essa pequena porção da bebida e as pessoas a achavam muito amarga. Por isso, colocaram uma placa na entrada com o texto: “beba isto com açúcar” e o nome se tornou popular.

As outras formas com que pedimos café também variam um pouco em Portugal, como o galão, que nada mais é do que o nosso tradicional café com leite. Esse é consumido pelos portugueses geralmente antes do almoço e acompanhado por uma torrada com manteiga ou o famoso pastel de Belém.

Outra denominação para o nosso café com leite é a meia-de-leite, que tecnicamente é a mesma coisa que o galão, mas servido em uma chávena, como os portugueses chamam a xícara.

Por aqui temos o costume de tomar um pingado, em Portugal ele também existe em algumas cidades, mais comum no norte do País, já no sul é conhecido como garoto, que nada mais é do que a bica com um pouco de leite.

Bom, essas são algumas denominações que se diferem um pouco do nosso costume e podem te ajudar em sua viagem à terrinha. Ou se quiser aproveitar o costume luso aqui mesmo, no Brasil, venha ao Restaurante Vila Chã e deguste uma deliciosa gastronomia portuguesa e termine com um agradável café. Te espero!

Viajando pelos vinhos de Portugal: Quinta do Ameal

Com mais de 300 anos de tradição, a Quinta do Ameal é uma das mais famosas produtoras de vinhos brancos do mundo

Criada em 1710, no Vale do Lima, norte de Portugal, a Quinta do Ameal é uma pequena e antiga propriedade que se destaca pela exclusiva produção ecológica de vinhos brancos, feitos a partir de uma única casta de uva portuguesa: o Loureiro.

Além da beleza local, a excelência dos vinhos é resultado de uma filosofia de produção orgânica de uvas. Por isso, a Quinta é conhecida por seus rótulos de terroir de grande personalidade e carácter.

Junto à produção artesanal, a vinícola carrega um importante histórico familiar. Quando começaram a produzir, a casta Loureiro estava esquecida na produção de vinhos de nicho. Então, a família optou pela uva para tornar realidade o sonho de fazer vinhos brancos.

Para garantir a qualidade dos vinhos da Quinta do Ameal, cada fase de produção é cuidadosamente respeitada. Nas vinhas, o rigor está presente desde a poda dos cachos até a seleção restrita de uvas, tudo para que o resultado final sejam vinhos atrativos e complexos.

A produção orgânica das uvas assegura, além da qualidade única de seus vinhos, a responsabilidade da promoção da biodiversidade, do respeito com o solo e o local de onde brota a bebida.

Através dessa atitude ecológica, o equilíbrio entre produção e natureza permite o crescimento controlado de ervas específicas que ajudam as vinhas, com solos minerais ricos.

Com seus 30 hectares, a Quinta do Ameal permite um passeio incrível ao visitante. São 12 hectares de vinhas plantadas, com espaços de floresta com pinheiros e carvalhos com mais de 200 anos, além de jardins e rios que completam esse cenário deslumbrante.

Assim, os produtos do Ameal são exportados para mais de 15 países e hoje encontra-se nas cartas dos melhores e mais exigentes restaurantes do mundo.

No Restaurante Vila Chã você encontra o Quinta do Ameal Loureiro Clássico, feito com 90% Loureiro e 10% Arinto, que oferece frescor e intensidade, mostrando frutas cítricas em produção, boa textura e final profundo e untuoso com toques salinos, florais e de mel.

Venha harmonizar com um tradicional prato português!

Roteiro em Portugal: Centro Histórico de Porto

Portugal oferece uma verdadeira imersão cultural, o centro histórico de Porto é um desses lugares indispensáveis em sua viagem à terrinha

Desde 1996, o centro histórico de Porto é considerado Patrimônio Cultural da Humanidade pela Unesco. Com origem medieval, o local abriga inúmeras atrações históricas e faz parte da área rodeada pela Muralha Fernandina, que protegia a cidade, no século XIV.

Além da vista para o Rio Douro, o centro histórico permite conhecer locais tradicionais que proporcionam passeios únicos na terrinha, com arquitetura e monumentos incríveis.

Estação de São Bento: o local é recoberto por azulejos pintados a mão que expõem a história dos transportes, as estações do ano, fatos históricos e geografia de Portugal, além de ser a principal estação de comboio, o espaço recebe feiras do livro, concerto e até jantares.

Palácio da Bolsa: este monumento nacional foi construído onde antes ficava o Convento de São Francisco. Após o mosteiro ser destruído por um incêndio, a classe mercantil do Porto arquitetou o prédio da bolsa de valores. O Palácio teve sua construção concluída no início do século XX e, hoje, abriga um restaurante requintado tornando o passeio deslumbrante, com sua decoração, salas e escadarias impecáveis.

Bairro da Sé: o bairro que deu origem ao Porto, é repleto de monumentos e detalhes que encantam os visitantes. A Catedral da Sé é a principal igreja do Porto e impressiona com sua arquitetura românica do século XII. Já a Rua Pena Ventosa exibe casas medievais, com charme e muita história. O passeio na Sé permite viver um pouco da tradição da terrinha, com o toque atual de urbanidade.

Torre dos Clérigos: com 76m de altura, a torre é o monumento mais alto da cidade. Lá do alto é possível observar as igrejas, as ruas e as pessoas caminhando. Construída no século XVIII, a torre foi desenhada por Nicola Nasoni e com seus 240 degraus proporciona uma vista única de Porto, em 360º.

Praça da Ribeira: à margem do Rio Douro, a praça sempre teve muito movimento graças a proximidade com o porto da cidade. Também com características medievais, a praça hoje é um local bastante apreciado pelos turistas que visitam o centro histórico de Porto.

Além do centro histórico de Porto, a terrinha está recheada de lugares incríveis. Depois dessa imersão em terras portuguesas, você pode conhecer um pouco mais da cultura lusa no Restaurante Vila Chã, aproveite para apreciar a tradicional gastronomia harmonizando com nossos vinhos exclusivos. Te espero!

Viajando pelos vinhos de Portugal: Herdade do Esporão

O Esporão é uma tradicional herdade portuguesa, que incentiva cada vez mais os familiares a entrarem no negócio

Localizada na região de maior superfície geográfica em Portugal, o Alentejo, a Herdade do Esporão foi fundada em 1973 por José Roquette e Joaquim Bandeira. Como uma empresa familiar, o Esporão até hoje busca valorizar a tradição portuguesa, produzindo vinhos de excelente qualidade, tendo em vista a preservação da biodiversidade e o desenvolvimento sustentável.

Parte dos roteiros mais conhecidos do enoturismo em Portugal, a Herdade oferece visita guiada e permite conhecer o processo de produção, as vinhas e de participar de uma degustação. Além disso, o local conta com restaurante, wine bar e pontos turísticos, como a Torre do Esporão e a Ermida de Nossa Senhora dos Remédios.

A região em que está localizada, apresenta variedade significativa de pomares e hortas, além de obter condições favoráveis para a agricultura, tais como grandes amplitudes térmicas.

Hoje, a Herdade possui mais de 60 hectares de vinhedos e mais de 80 hectares de olival. Enquanto isso, para a produção impecável dos reconhecidos rótulos do Esporão, a empresa também incorpora uvas da Herdade dos Perdigões e de outros parceiros, que reflete em 15% do volume total.

Dentre as produções mais reconhecidas estão os vinhos Assobio e Monte Velho, os quais vem conquistando bons apreciadores da bebida portuguesa.

No Restaurante Vila Chã, nossa carta de vinhos conta com exclusivos rótulos do Esporão, como Duas Castas e Verdelho Branco, ambos com sabor fresco e persistente.

Venha a nossa casa portuguesa e harmonize os vinhos do Esporão com nossos tradicionais pratos lusitanos. Espero por você para vivenciar essa experiência única!

Fado, o ritmo que cativou Portugal

Conhecido com um dos gêneros musicais mais característicos da terrinha, o Fado possui um papel importante na sociedade portuguesa

A história do Fado teve início nas décadas de 30 e 40, marcando presença em cinemas, teatros e rádios, além de se manifestar em momentos de lazer dos portugueses, dentro ou fora de casa, em ruas e vielas.

Provido de uma riqueza melódica, o Fado possui uma expressão artística e literária. Em sua essência, o estilo sempre carregou temas do cotidiano, com assuntos de emergência urbana e contextos populares da Lisboa oitocentista.

Aos poucos, os fadistas foram conquistando o mundo ao falarem de amor, ciúme, da noite e misérias da vida. O drama colocado nas letras de grandes poetas reflete até mesmo nas vestimentas dos músicos, que se apresentam sempre com roupas pretas.

Com o decorrer do tempo, surgiram também as famosas Casas de Fado, local onde era cantado o típico fado português, com forte interação entre músicos e compositores.

Além da voz do cantor, o som de um bom fado sempre vem acompanhado de um violino ou uma orquestra, porém é indispensável a presença da guitarra portuguesa.

O gênero musical sempre esteve muito presente em festas populares e beneficentes, tendo como época de ouro os anos entre 1946 e 1960, quando os fadistas já não se apresentavam mais em vielas, e sim em grandes palcos e também ouvidos em discos.

Da década de 90 até os dias de hoje, uma nova geração de intérpretes tem atraído turistas do mundo todo a Portugal, tornando esse estilo tão singular, em uma canção nacional.

São histórias singulares como essa, que sempre me encantam. De lá, trouxemos mais do que a gastronomia lusa, fazendo da nossa casa portuguesa um ambiente que te permite vivenciar um pouco da cultura lusitana.

Te espero no Restaurante Vila Chã!

 

 

Conheça a história do tradicional Azulejo Português

Encontrados em igrejas, palácios e espaços públicos, os azulejos atravessaram gerações fazem parte da história de Portugal

A tradição e o desenvolvimento das peças começaram no ano de 1498 quando D. Manuel I, Rei de Portugal, viaja à Espanha e se encanta com os interiores mouriscos e a multiplicação das cores nos revestimentos das paredes. Eram azulejos feitos de cerâmica com pouca espessura, geralmente em formato quadrado e com uma das faces feita de vidro, impermeável e brilhante. Foi assim, com sua vontade de trazer a mesma ideia de decoração vista em Sevilha, Toledo e Saragoça, que o azulejo hispano-mourisco chega a Portugal.

A palavra azulejo tem origem árabe que significa pequena pedra polida utilizada para desenhar mosaico bizantino. Porém, outros temas eram desenhados na superfície como por exemplo relatos de episódios históricos, cenas mitológicas, iconografia religiosa e outros elementos decorativos, assumindo-se em Portugal como um importante suporte para a expressão artística nacional, empregues nas paredes, palácios, jardins, igrejas, conventos e outros. Sua chegada ao país já apresentava uma forte influência do gosto europeu por uma particular estética portuguesa que veio de causas contemporâneas.

Outra influência se determinou pelo império português ultramarino, tendo um papel significante na diversidade das formas com uma junção de temas e elementos de artes de outras civilizações, transmitidos pelo processo de aculturação. Os azulejos portugueses se tornaram uma base de referência para a expressão artística portuguesa há séculos, representado como algo importante, mais do que simplesmente um elemento decorativo, espelhando os ideais de um povo e sua solidariedade ao intercâmbio cultural. As ilustrações são consideradas uma das criações mais originais da cultura, com sua riqueza de cores e criação de cenários deslumbrantes recheados de histórias e mentalidades de cada época.

 

Agora deixo meu convite para vir até o Restaurante Vila Chã e conhecer mais sobre as tradições portuguesas, acompanhado de uma deliciosa gastronomia. Te espero!

Alheiras de Mirandela: a história por trás do embutido português

O prato é considerado uma das 7 Maravilhas Gastronômicas de Portugal

Na culinária lusitana, a alheira tem um lugar especial. Entre as variedades, a mais famosa é a Alheira de Mirandela, que tem sua história datada no fim do século XV.

A alheira é um enchido tradicional e conta, normalmente, com carne e gordura de porco, aves, pães de trigo, azeite e condimentos. Mas, naquela época, ficou conhecida justamente pela presença da carne de porco na receita.

O fato é que, naquele século em Trás-os-Montes, os judeus estavam sendo perseguidos pela Inquisição. Como a carne de porco é proibida para a religião judia, eles começaram a produzir alheiras com outros tipo de carne e pães.

Dessa maneira, se alimentavam sem chamar a atenção e passavam despercebidos pelos perseguidores, que não podiam diferenciar o tipo de alheira consumida por eles.

Mais tarde, as alheiras feitas pelos judeus caíram no gosto dos cristãos e a receita foi sendo difundida pela terrinha. Outras versões da história contam que a iguaria teria surgido como forma de conservar a carne dos animais que os criadores abatiam para consumo próprio.

Seja no tempero ou na escolha da carne, sem dúvida as alheiras ganharam ainda mais em qualidade ao longo do tempo e afirmaram mais uma tradição da culinária portuguesa. Hoje, é certo que se encontre Alheiras de Mirandela nas mesas lusitanas, assim como no Restaurante Vila Chã.

Em meu preparo, o típico embutido é frito em azeite de oliva, guarnecido de alhos laminadas, folhagens verdes e azeitonas pretas portuguesas. Além de saborear o delicioso prato, em nossa casa portuguesa você pode harmonizá-lo com vinhos de médio corpo, perfeitos para uma experiência gastronômica única.

Deixo aqui meu convite para você visitar o Restaurante Vila Chã e conhecer um pouco mais dos sabores da terrinha.

Histórias de Portugal: conheça a lenda do Galo de Barcelos

Hoje, o Galo de Barcelos representa um símbolo nacional e tornou-se um típico souvenir da terrinha. Mas você sabe de onde ele surgiu?

A cultura lusitana é repleta de histórias, símbolos e significados que perpassam as lembranças de família, a gastronomia, a arquitetura, o estilo de vida e a forte presença dos costumes do país mundo afora. Entre os ícones da identidade portuguesa, está o Galo de Barcelos, que hoje representa muito mais do que uma peça artesanal ou um monumento histórico, mas carrega a imagem lendária da terrinha.

O que muita gente não sabe é como essa história começou. A lenda conta que o povo da pequena cidade de Barcelos estava preocupado com um crime que havia ocorrido na região e, ainda mais alarmados, porque ninguém sabia quem era o feitor.

Certo dia, as autoridades prenderam um rapaz suspeito que passava por ali. No entanto, ele jurava ser inocente, afirmando que estava apenas de passagem em peregrinação a Santiago de Compostela, cumprindo uma promessa. Contudo, o homem foi condenado à forca, mas como um último pedido, suplicou que o levassem até o juiz que havia dado a sentença.

Seu pedido foi acatado e, então, levaram o rapaz à casa do juiz, que no momento estava com um banquete à mesa. O homem novamente disse que era inocente, mas sem sucesso em convencê-los, exclamou uma frase apontando para um galo assado sobre a mesa: “É tão certo eu ser inocente, como é certo esse galo cantar quando me enforcarem”.

O juiz não deu ouvidos ao rapaz e quando ele já estava sendo enforcado, o galo assado ergueu-se da mesa e cantou. Vendo que estava cometendo um grande erro, o juiz correu ao local da forca e percebeu que o rapaz havia sido salvo graças a um nó no laço. Assim, o peregrino foi solto e, a partir daí, surgiu a lenda do Galo de Barcelos, que cantou para salvar um homem inocente.

A lenda ainda conta que, mais tarde, o homem voltou a cidade de Barcelos e esculpiu um cruzeiro em agradecimento a sua salvação.

Agora que conheceu um pouco mais sobre as histórias da terrinha, deixo meu convite para visitar o Restaurante Vila Chã e apreciar a tradicional gastronomia portuguesa, em um ambiente familiar e aconchegante, com toda a hospitalidade lusitana.